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CASA DE BAMBU por Inácio Araujo (House of Bamboo). 1955. Fox (102 minutos). Produção: Buddy Adler. Roteiro:
Harry Kleiner. Diálogos: Samuel Fuller. Fotografia: Joe MacDonald
(CinemaScope, DeLuxe). Música: Leigh Harline. Cenografia: Lyle R. Wheeler,
Addison Hehr (a.d.), Walter M. Scott, Stuart Reiss (s.d.).
Montagem: James B. Clark. Elenco: Robert Ryan (Sandy Dawson), Robert Stack
(Eddie Kenner), Shirley Yamaguchi (Mariko), Cameron Mitchell (Griff), Brad
Dexter (capitão Hanson), Sessue Hayakawa (inspetor Kito), Biff Elliot
(Webber), Sandro Giglio (Ceram), Elko Hanabusa (velha japonesa dos créditos),
Harry Carey Jr. (John), Peter Gray (Willy), Robert Quarry (Phil), DeForest
Kelley (Charlie), John Doucette (Skipper), Teru Shimada (Nagaya), Robert
Hosai (médico), Jack Maeshiro (atendente
de bar), May Takasugi (atendente da casa de banhos), Robert Okazaki (sr.
Hommaru), Neyle Morrow (cabo Davis), Samuel Fuller (policial japonês). Tapete vermelho para filme Há filmes
e filmes. E há Casa de Bambu, essa
obra-prima de Samuel Fuller que o Telecine Classic exibe (às 23h50). Vejamos só
o começo: um policial procura uma moça japonesa, casada secretamente com um
ex-soldado americano, durante a ocupação do Japão. O
ex-soldado morreu, mas não é isso que importa: ele fazia parte de uma gangue
da pesada, coisa que a garota nem sabia. E aí começa a história: é Fuller se
perguntando: “Quem somos nós, afinal?”. Nós, os EUA: os oportunos ocupantes
de um país retrógrado, militarista, antidemocrático? Ou dementes disfarçados de
bom rapaz instaurando um império mundial do crime? Muitas
outras virão, neste policial precioso a cada seqüência. (Folha de São Paulo, 11 de abril de
2002) |
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